a portuguesa de desportos empatou com o vila nova em casa. logo depois do jogo, um conselheiro da lusa invadiu o vestiário levando dois seguranças armados. o camarada foi lá cobrar "atitude" da equipe. depois dessa, o treinador renê simões pediu pra sair. e o craque edno disse que na lusa não quer jogar mais. renê ficou apenas três jogos na portuguesa.
para seu lugar... chegou ontem mesmo ao canindé... vágner benazzi.
benazzi era treinador da portuguesa, ano passado, na primeira divisão. foi ele que, ao longo da segunda divisão de 2007, conduziu o bravo clube luso de volta à elite nacional. mas cornetaram tanto o sujeito, que os kartolas acabaram metendo o espinoza (!?) em seu lugar. deu no que deu: o time caiu de volta pra segundona e hoje amarga na mão do vila nova. agora benazzi é solução!
te digo que acompanho o trabalho de vágner benazzi de andrade, paulista de osasco, 55 anos, há mais de uma dekada. desde que, na temporada 1998, benazzi foi o mentor do maior gama de todos os tempos. o gama campeão da segundona do brazileiro. na bola e com legitimidade. sem virada de mesa, sem champanhota, sem tapetão. um gama que deixou sua marca na historya do desporto neste país...
marcelo cruz; paulo henrique, gerson, jairo e rochinha; deda, kabila, ésio e william; romualdo e nei bala. (e o insinuante e driblador nei junior sempre entrando.)
foi o apogeu do gama. e a consagração popular de vágner benazzi.
o curriculum de nosso treinador impressiona.
campeão paulista da série a3 com o sãocarlense (1989) e, em seguida, campeão da série b com o união barbarense (1990). note que a "série b" é tipo a quarta divisão do estadual paulista. onde só os fortes sobrevivem. pois benazzi repetiu o título com o taquaritinga (1992). e ainda ganhou a série a3 mais uma outra vez (portuguesa santista em 1995) e também a série a2, de novo com o time de santa barbara d'oeste (1998). depois de arrebentar no gama, benazzi foi campeão catarinense (figueirense-2003) e campeão cearense (fortaleza-2005).
num país em que qualquer paulo césar gusmão acaba tratado como "professor" e qualquer d*nga capachão assume o selecionado pátrio, é evidente que sobra pouco espaço para um trabalhador como vágner benazzi.
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