Está na Espanha uma torcida mais oportunista do que a do Flamengo.
É a do Barcelona.
Sim, o Barcelona mesmo.
Quando o time vai bem, é o melhor do mundo. À primeira derrota, o mundo desaba e bate aquele complexo de vira-lata.
Aliás, na Catalunha, a cegueira é tamanha que a culpa sempre recai para um ou dois jogadores por temporada. No Flamengo, por sua vez, de Márcio Braga a Kléber Leite, passando por Joel, Souza, Léo Moura até o pobre do Caio Júnior, que ainda nem entrou no ônibus, mas já tá levando pedrada*.
No Barça, Ronaldinho Gaúcho pagou o pato.
O cara levou o time ao terceiro título da Champions, depois de uma década se contentando com o espanhol, fez o nome de tudo quanto é tipo de meia espanhol e atacantes broncos da Escandinávia desde que chegou. Nesta temporada, no entanto, não jogou metade do que sabe, mas já foi o suficiente para ele ser defenestrado, como se tivesse jogado alguém pela janela do apartamento.
É uma tradição do Barcelona.
Stoichkov, um dos maiores matadores do futebol mundial nas últimas décadas, saiu assim. Romário, idem, idem.
Figo, pior ainda porque virou a casaca para o Real Madrid.
Ronaldo, que na época não era notícias nas páginas da G Magazine, também foi enxotado.
Agora ele vai para o Flamengo....
* Este post foi escrito antes da estréia do Flamengo no Brasileiro.
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