Essa derrota me fez lembrar quando perdemos uma final para o Cruzeiro na Copa do Brasil nos anos 90. No último minuto. Você se sente o ser mais injustiçado da terra. A vontade é de cometer algum ato de violência. Bater em que estiver mais próximo. Ou quebrar uma mesa, uma cadeira. Lembro que o Guga, meu irmão, quebrou a persiana do quarto da minha mãe, onde assistíamos a partida.
Mas também a melhor vitória, claro, é aquela nos estertores, quando a vaca já está a um palmo do brejo. Como quando empatamos contra o Guarani, na melhor final de Brasileiro de todos os tempos, em 1986. Golaço de Careca no último minuto da prorrogação. 3X3. Levamos nos pênaltis. E foi o dia em que ser sãopaulino me deu mais orgulho na vida.
Os tricolores do Rio têm agora outra história para contar, que não apenas o gol de barriga do Renato Gaúcho. Até torço para que essa campanha vá além. Mereceram. Fizeram um belo jogo. Histórico. Daqueles impossíveis de se esquecer. Para o bem ou para o mal.
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