domingo, 25 de maio de 2008

Valeu, Guga!


Perdoem-me os futebolistas inveterados, mas acho que esse grande torcedor do Avaí merece uma homenagem no dia de hoje, mesmo em um blog dedicado ao esporte bretão. O que o Guga fez ao longo da carreira nas quadras de tênis foi histórico. Não só é o melhor tenista que o Brasil já teve na era profissional, mas escreveu seu nome entre os melhores do esporte em todos os tempos.

Vi o cara jogar duas vezes no Brasil em partidas da Copa Davis, e assisti ao seu último jogo em Miami neste ano. O carisma desse manezinho da ilha é incomparável. Sua simples presença em quadra emociona. Pena que as contusões não o deixaram fazer ainda mais, mas os três títulos em Roland Garros, a conquista do Masters vencendo Sampras e Agassi em seqüência, as 43 semanas como número um do mundo e outras tantas vitórias foram muito mais do que suficientes para torná-lo um ídolo sem par.

Foi triste vê-lo se despedir das quadras hoje em Paris, longe da exuberante forma que exibiu durante tantos anos no circuito da ATP. Mas ainda assim ele nos premiou com alguns momentos de brilhantismo, mostrando a genialidade que fez dele um ídolo em todo o mundo, elogiado por Federer, Nadal, Djokovic, Sampras, Agassi, Muster, Kafelnikov, Borg, enfim, os maiores da atualidade e de todos os tempos. E a tristeza de hoje é superada de longe pelas alegrias que ele nos proporcionou inúmeras vezes. Valeu, Guga!

E, pra quem nunca teve a sorte de estar na arquibancada vendo o cara jogar, segue um curto vídeo que mostra como, mesmo em final de carreira, ele ainda levava o público ao delírio.


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