pude assistir ontem ao jogo do gama contra o avaí.
foi uma experiência extrema. confesso que esperava um jogo bem ruim, mas não tão ruim assim. tão ruim que vale comentar, ainda que de passagem, a indigência do time do avaí, deveras surpreendente, já que a brava equipe catarinense desponta na classificação e tem o maior goleador do futebol brasileiro nesta temporada, o vandinho. fora esse rapaz, vandinho, e o tal abuda, o amigo do romário, pouco há de impressionar nessa equipe chifrim. ponto esse que apenas desfavorece o gama. porque diante de um adversário limitado, o gama foi medíocre. em toda primeira etapa, tomando gol de abuda logo aos cinco minutos, ficou perdido vendo o avaí segurar a pelota sem constrangimentos. e criando chance zero de gol. ah, verdade que poderia dizer aqui como roubaram o gama em pelo menos um impedimento mal marcado e num claro pênalti quando um dos moços que formavam a barreira levantou o braço pra dar um toco na bola, no melhor estilo xandó. o juizão devarly lira do rosário (vale anotar esse nome) fez bem seu serviço, prendendo o jogo a qualquer roçar de braços e marcando faltas pro time anfitrião. mas a culpa da derrota não foi do devarly, não. nem do artilheiro avaiano abuda (que marcou o segundo gol também) e nem mesmo do arqueiro gamense luis henrique (soltando a bola que originou o primeiro gol e sendo expulso aos dois minutos da etapa complementar).
o troço é o que o time do gama é bem bem fraco, até para os padrões do wagner marques. antigos jogadores limitados-porém-raçudos como rodrigo ninja deram vez a punhado de paspalhos que, francamente, não demonstram interesse algum pela pelota. pergunto aqui se o gama está pagando os salários da turma. pelo que vi, devem ser uns dois meses de atraso.
será difícil escapar da terceira. ainda mais com um treinador medroso e omisso como roberto cavalo que, o time lá embaixo, levou um gol logo de saída e passivamente viu atletas incapazes de puxar um mísero contra-ataque. o avaí não jogou nada e o gama deixou.
o diabo é o time não espernear. deixar por isso mesmo. deixar barato. é grave a crise.
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