RIO, 24 (AG) - Vergonha para uns, glória para outros. O caminho até a Série B é uma via de mão dupla e passa obrigatoriamente pela Pastor Manoel Avelino de Souza, em Xerém, distrito de Duque de Caxias. Recém-asfaltada e com sinais de trânsito modernos, que indicam os minutos restantes para entrar no vermelho, a rua é o endereço do Centro de Treinamento do Fluminense e do Estádio Romário de Souza Faria, o Marrentão, onde o Caxias empatou hoje com o Guaratinguetá-SP e manteve a esperança de subir à Segunda Divisão. Enquanto o tricolor da Baixada comemorava, os campos do ilustre vizinho estavam desertos e tristes, como a campanha que pode levá-lo ao rebaixamento.
Fundado em 2007, o Marrentão faz jus ao nome do homenageado. Nem mesmo no dia da inauguração Romário esteve presente. Na época, o ex-craque jogava no Vasco, também ameaçado de rebaixamento e que mantém uma sede na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. Com a certeza de que o trajeto até a Série B passa pelo município, de uma forma ou de outra, os jogadores já começaram a provocar.
— Se o Fluminense e o Vasco caírem, vamos jogar no Marrentão de igual para igual — disse Dudu, autor do gol do Caxias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário