Após o enfadonho empate por 0 x 0 com o Madureira, quarta-feira passada, Renê Simões constatou que falta ao time (entre outras coisas, aspas minhas) jogar de forma mais compacta, com as linhas de defesa, meio-campo e ataque atuando mais próximas. Foi assim, segundo o treinador, que o Fluminense conseguiu reagir e escapar do rebaixamento na reta final do Brasileirão-2008 (ele só não disse que o elenco passado tinha jogadores de mais qualidade... ok!).
Da teoria à prática, porém, o discurso vira um assombroso ensaio: nos treinos para o "duelo" de amanhã contra o Resende, no Maraca, Renê testou Fabinho, o velho "cão de guarda", no lugar de Leandro Domingues, numa trinca de volantes com Jaílton e Diguinho! Para a torcida não matá-lo a pauladas (ainda), buscou outra opção com o meia Leandro Bonfim na vaga do ex-jogador botafoguense. Enquanto isso, o garoto Tartá, que sempre entra no segundo tempo para tentar salvar o time, sequer treinou entre os titulares. A alegação do nosso estrategista é de que, com o meio-campo mais marcador, os dois laterais terão mais liberdade para apoiar. E Wellington Monteiro é lateral, por acaso?
Como já temos que apelar para a matemática com apenas duas rodadas, de acordo com o (sempre ele!) Tristão Garcia, um clube deve somar 14 pontos para chegar às semifinais. O Flu tem apenas um... e 15 por disputar. Ou seja: precisamos, na pior das hipóteses, vencer quatro e empatar um dos jogos restantes para continuarmos sonhando com o título da Taça Guanabara.
Ninguém merece!
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