Anote esse nome, marquinhos: Ribinha.
Ribinha é um atacante, deve ter seus 26 a 27 anos. Começou no Souza, no final da década passada. Com seus gols de grande beleza plástica, seu oportunismo e forte chute de direita, logo chamou a atenção dos dirigentes do Botafogo de João Pessoa.
Em João Pessoa, Ribinha manteve uma média considerável de gols e foi negociado (acredite!) com o Corinthians. Sim, o Sport Club Corinthians Paulista.
Ele foi apontado como Kaká Nordestino pela apressada e exagerada impresa paulista. Um fisiologista do clube até concordou com a afirmação - isso nos idos de 2002 - e acrescentou que ele precisava de um pouquinho mais de potência muscular e preparo físico para logo ser efetivado no time de cima.
Depois dessa entrevista, Ribinha sumiu. Deve ter caído na gandaia, jamais atuou pelo Corinthians. Não se sabe se alguém ganhou dinheiro com ele.
Agora, surge Ribinha, estrela do Campeonato Paraibano 2009, no qual o Nacional de Patos, o Canário do Sertão, terminou o primeiro turno com 15 pontos e na primeira colocação.
Perdeu apenas dois dos sete jogos que disputou.
Foi vítima do maior time da Grande Estado da Paraíba, o Treze, e do Campinense, o time que supostamente está na moda.
No último final de semana, o Canário massacrou o Internacional, em João Pessoa, por 4 a 1. Ribinha deixou um e colaborou com duas assistências.
O técnico Freitas Nascimento, um retranqueiro convicto, deve colocar um time misto em campo nesta quarta-feira porque no domingo tem o clássico do sertão: frente ao Souza, em pleno estádio José Cavalcanti, em Patos, esse, sim, o verdadeiro lar do Velho Naça, o Canário do Sertão.
É suficiente, Marcos Pinheiro?
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