A derrota do Fluminense foi tão patética, que nem tenho espírito (e palavras) para comentar. Como um time pode fazer um primeiro tempo tão bom, abrir 2 x 0 com facilidade, com dois gols do peladeiro Roger (e se fosse 4 x 0 não seria exagero algum, tivemos um gol mal anulado, inclusive), e decide abandonar o jogo na segunda etapa? Como conseguiu deixar que um adversário medíocre virasse a partida nos 15 minutos finais?
Foi culpa da poça na lateral direita do ataque? Sim, ela atrapalhou pra caramba em pelo menos três lances no qual os jogadores do Flu iriam entrar de cara pro goleiro. Mas bastava atacar pelo outro lado. Simples assim.
O Renê Simões substituiu mal? Sim, ele não deveria ter tirado o Conca quando ainda ganhávamos por 2 x 0. Mas fez bem em colocar o Tartá. O azar tricolor, ironicamente, foi o Roger ter feito os dois gols. Ele não jogou nada, como sempre - aliás, perdeu duas chances inacreditáveis antes de balançar as redes -, e foi mantido em campo até o final.
FH, o polêmico, acabou se tornando o personagem do jogo. Aos 30 minutos, quando tomávamos uma pressão inadmissível do time da Baixada, nosso bravo goleiro resolveu fazer um pênalti infantil. No gol de empate, a defesa falhou bisonhamente, mas FH também pulou atrasado.
E assim, com quatro rodadas, damos adeus ao título da Taça Guanabara. Vão dizer que ainda há chances matemáticas de reviravolta. Esqueçam! Os próximos três jogos serão treino de luxo para a Taça Rio. Vamos ficar assistindo as semifinais e a decisão do turno pela TV.
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