quinta-feira, 5 de março de 2009

Herói bobo da corte


Ronald Nazário está de volta. Entrou num jogo tranquilo, até o juizão ajudou a tirar a “pressão”, marcando um pênalti quando o Itumbiara estava melhor. Sua atuação foi dentro do esperado, um pouco desengonçada, fora de forma (ainda), fora de ritmo. Conseguiu dar uns dois ou três toques interessantes na bola, um lampejo minúsculo do Ronaldo que está no imaginário da galera. Mas o fato é que virou atração de circo. Todos querem ver o Ronaldo freak show. O gordo, o baladeiro, o gênio, o sujeito que pega a Cicarelli e os travecos. Ontem o Globo Esporte mostrou imagens non-sense Dele entrevistando uma taturana. Queremos vê-lo para rir, parar ter compaixão, para ter esperança, para, quem sabe, ver um jogada que surpreenda a todos. Um golaço. É bacana, bota um pouco de emoção nesse futebol de resultados, pragmático. Mas quem pode se dar mal nessa história é o próprio Corinthians que, acho, não sabia com o que estava se metendo e só pensou nos lucros a curto prazo.

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