O São Paulo é legal, é o Lyon brasileiro, tem um baita elenco, estrutura, coisa de Europa e tudo mais. Fui então gastar um bom pedaço da madrugada de domingo pra ver o VT do clássico do melhor time do país contra o Santos. Pra me atualizar e tal.
Foi uma decepção.
Os caras correm muito, é verdade. Mais que a bola, às vezes. Chega a ser irritante a quantidade de vezes que Jorge Wagner e sua turma jogam a bola na área. Dezenas de vezes. Quantas vezes der. Até sair um gol. Ou não. A alternativa à isso nesse jogo era o Dagoberto. Ele carregava, carregava, carregava a bola até perder. Tipo Juninho Paulista. O Hernanes mostrou habilidade, mas é volante. E ainda não chega a ser um Juninho Pernambucano em seus melhores dias.
Pensei na madrugada com meus botões: será que só eu tô vendo o jogo desse jeito? Ninguém vai passar pito no São Paulo? Até que ontem, o lúcido Marco Antônio Rodrigues quebrou o oba-oba do Arena Sportv e mandou bala. Comparou o time à Alemanha, pelo jeito feio e pragmático demais de jogar. Que alívio.
Não acompanhei os dois primeiros títulos brasileiros da atual série do São Paulo. Vi um bom pedaço do tri, no ano passado. Já me parecia algo truculento.
Fico pensando no Muricy. Será tão difícil arrumar um meia para ajudar o Hernanes? Será tão antiquado e complicado assim pôr os bons jogadores do São Paulo para tocar a bola e jogar bonito, como faziam os times de Telê e Cilinho?
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