Pouco importa se o Palmeiras vai avançar na Libertas.
A situação do time é um assunto estritamente local e se resume aa zona oeste de São Paulo, mais especificamente nas proximidades da R. Turiassú, onde fica o estádio. Aliás, é uma rua tão estranha que ninguém sabe se Turiassú é com dois S ou com Ç. No cruzamento com a Pompéia, por exemplo, uma placa na esquina garante ser com SS. No alto do semáforo, contudo, está com Ç.
Como eu moro a 300 passos da entrada do Palestra, acompanho o noticiário do Verde para saber que dia vai estar perigoso por aqui, pelas imediações, com a presença dos soldados da SS/ torcedores.
Com o empate (roubado) contra o Sport, ontem, tudo indica que eu e meus vizinhos não teremos mais que aturar essa baderna no meio da semana. Um time que perde pro Colo Colo em casa e não vence com um mais diante de sua torcida, nao merece repeito.
Talvez por isso os caras depredem orelhões, pontos de ônibus, banquinhas de revistas ao final de cada jornada. Independentemente do resultado.
daí eles ganham o Paulista e ficam igual aos torcedores dos times cariocas, hipervalorizando o título estadual e passam o resto do ano com a faixa de campeão atravessada no peito, como uma espécie de habeas corpus preventivo para o vexame no Brasileiro.
Este é o Palmeiras.
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