- We have to becareful because Mr. Blatter is unhappy with South Africa.
Ele se referia aa historia do prototipo de Jean-Marien Havelange estar chateado com a (pouca) presenca de publico nos estadios. OS sudafricanos tem descontos nos ingressos, nao pagam mais que 250 rands, que da o equivalente a 60 reais. Mesmo assim, nao tem retorno.
Mas falando serio. Por exemplo, nao ha taxis circulando nas cidades. Eh muito perigoso ate para eles. Existe um orelhao a cada dois quilometros. NAo ha basureiros nas ruas, os supermercados fecham as 15h.
Na TV, por exemplo, houve um amplo debate sobre a execucao do hino nacioonal sudafricano antes dos jogos. Como so tocam os primeiros 30 segundos, ou 50 segundos, sei la, a parte do hino que se refere aos ingleses foi banida. E os ingleses tambem estao unhappy with Mr. Blatter por causa disso.
O que, na verdade, demonstra uma total falta de conhecimento da liturgia futebolistica. Quem nao sabe que a segunda parte do hino nacional brasileiro nunca tocou em um jogo oficial da Fifa? Alias, para sorte dos jogadores, que so precisam decorar as duas primeiras estrofes e o 'patria amada Brasil'.
O grande medo deles tambem eh com os bafana bafana de Joel Sakana. Ontem aa noite, uns 100 sulafricanos legitimos, como o rapaz do casaco canarinho, e mais uns 300 gringos/branquelos residentes foram ao Hatfield Square, uma especie de centro turistico de Pretoria, para ver ao classico entre os bafana e os kiwis.
Toda vez que o zagueiro branquelo, o Antonio Carlos deles, tocava na bola, era acompanhado por uma grande vaia. Mesmo que nao tocasse na bola, so aparecesse no telao, era vaiado mesmo assim. Resumindo, era vaiado apenas por existir.
Ao final do jogo, os negoes fizeram a festa na praca, com aquelas dancas malucas. Mas so durou tres minutos. Depois os turistas guardaram as cameras nos bolsos e voltaram a encher a cara.
Hoje de manha, os jornais estamparam manchetes como "Saint Bernard", o autor dos dois gols, e "De volta ao pareo". Eles esqueceram que o proximo adversario eh a Espanha.
Bom, mas como que de consolo, naquele debate da TV sobre o hino, a conversation foi encerrada com uma constatacao: "Nem a Alemanha foi perfeita em 2006, tanto na organizacao quanto no futebol".
Maisoumenos, ne?
Nenhum comentário:
Postar um comentário