o rude esporte bretão.
com todo o respeito ao richarlysson, o futebol sempre foi cousa pra macho.
todo mundo fala bem da seleção brazileira de futebol feminino e suas medalhas de prata. todo mundo é fã da marta e da cristiane.
mas na hora de a pelota rolar, não adianta, quem se encanta com o clássico do futebol feminino nacional entre saad e corinthians? alguém assiste à liga feminina estadunidense de soccer que a espn agora inventou de transmitir em vetê?
no entanto, o tosco futebol brazileiro ganhou um bocado de sensualidade por três ou quatro temporadas.
ana paula de oliveira, a bandeirinha gostosa, iniciou sua carreira de maneira discreta em 2001. apitando jogos da série A-3 do futebol paulista, seja lá o que isso for. em pouco tempo a garota chegou à liga principal.
o argentino carlos tévez era o destaque do brazil em 2005. a fiel torcida corinthiana vibrava a cada investida de carlitos pelos flancos ofensivos.
enquanto todas as outras torcidas olhavam um pouco mais para o lado, a acompanhar o delicioso trotar, as charmosas corridinhas de ana paula próxima à linha lateral. ana paula popstar. a garota de hortolândia virou comentarista da globo na copa.
ela conta que até levou cantada de jogador atrevido na hora de bater eskanteio. mas logo ana paula teve que ouvir palavras menos sedutoras. como qualquer bandeirinha, ela cometeu suas lambanças... anular um golaço de tévez contra o parmêra (quem se importa?), garfar um par de gols do botafogo numa semifinal de copa do brazil contra o figueiras (quem se importa?)... o chororô do fogão foi tamanho que tiveram de afastar a guria.
ana paula aproveitou a geladeira para fazer photos artísticas para conceituada revista masculina. e... bem... esse foi o auge de sua carreira. dali em diante, ela praticamente só apareceu apitando na várzea paulista e levando pau em testes físicos para o quadro de arbitragem.
agora só resta à torcida brazileira acompanhar impotente uns bandeirinhas fajutos que insistem, rodada após rodada, em inventar impedimentos e estragar jogadas de ataque. protegidos que estão pelo mais profundo e implacável anonimato.
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