pronto. agora sim:
gol de falta, chorado, aos quarenta e três do segundo tempo.
te confesso que eu estava mesmo estranhando esse time do d*nga. estava até dando gosto de ver jogar. mas já passou.
estamos de volta à programação normal.
vencendo e jogando feio. vencendo. é tudo que importa, não?
ontem fiquei frustrado com a boliña que a españa jogou, mas compreendi o salto alto dos kamaradas e achei de bom tom os united states irem à final. foi justus.
como teria sido justus a afrika do sul ter encontrado melhor sorte hoje. ou não?
a gente pode curtir o hino nacional, louvar o pavilhão pátrio, admirar o d*nga como homem e como atleta. a gente pode até se emocionar com o galvão bueno. mas é facto: se teve um time que se superou em campo e foi corajoso no jogo de hoje, esse time não foi o brazil, não.
o time do joel santana e de siphiwe tshabalala (photo) fez grande figura. a afrika do sul prei raite, prei léfiti e prei midiu. soube cercar o time do brazil e anular seus grandes atletas. deu até um calor na retaguarda brazileira durante a primeira metade da segunda etapa. joel santana é um gênio? não. de forma alguma. mas sabe botar um cadeado no portão de kasa.
talvez esteja passada a hora de a gente fazer uma vaquinha e comprar uma prancheta pro d*nga.
porque sorte esse rapaz já tem para umas três encarnações: demorou trinta e seis minutos, hoje, pra mudar qualquer cousa no time, e quando mudou, meteu daniel alves improvisado na lateral-esquerda. uma grande ideia, que já tinha sido ventilada por muita gente boa, mas que d*nga nunka jamais tinha treinado, nem sequer esboçado a possibilidade. agora adivinhe quem fez o gol salvador, hein? hein?
a seleção brazileira deve ser campeã da copa das confederações no domingo. e tem uma grande, grande chance de ser campeã mundial daqui a um ano. a grande dúvida que eu guardo aqui comigo é se tem tantas chances assim por causa do d*nga ou apesar do d*nga.
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