Na (re)estreia do Portaluppi, quinta-feira, o Fluminense fez sua melhor partida neste Brasileirão - o que, convenhamos, não significa muita coisa. Mas perdeu. De menos, sem pagar vexa desta vez, mas saiu com o mesmo "zero ponto" de campo. São oito partidas - seis derrotas e dois empates - e quase 50 dias sem saber o que é ganhar.
Hoje, 18h30, o Gaúcho tem a segunda chance pra tentar tirar o tricolor da lama. Pela atuação contra o Atlético-MG, até poderia ter esperanças diante do Cruzeiro, no Maraca. Mas eis que Fred, que jogava bem no Mineirão, se machuca de novo. Se alguém achava que era "migué", o diagnóstico de distensão muscular e o afastamento por seis a oito semanas provam o contrário. Como já escrevi: embora muito abaixo do que se esperava dele, o problema de nosso atacante não é falta de vontade. O Rodrigo Joe, que volta e meia comenta aqui no CBET, analisou bem no blog "Além das Quatro Linhas": Fred se sente muito pressionado e quer fazer de tudo um pouco. Ele se machucou, por exemplo, cobrando falta, que nunca foi sua especialidade.
Assim, sem Fred - e sem o zagueiro Cássio e o meia-atacante Tartá, ambos machucados -, Renato vai ter que rebolar pra escalar o time já com a faca no pescoço. No ataque, também sem Alan (na Seleção Sub-20) e Leandro Amaral, ele vai lançar Kieza (foto, que fez o gol contra o Galo) e o inconstante (e peladeiro) Maicon. No meio, Diguinho, após entregar o ouro outra vez, deve dar lugar a Fabinho (medo!). A dúvida fica em manter o esquema 3-5-2, com o garoto Dalton fazendo a trinca de zagueiros com EdCarlos e Luiz Alberto, ou voltar ao 4-4-2, com Marquinhos auxiliando na armação de jogadas com Conca.
Nem preciso dizer que a segunda opção é a mais inteligente (menos burra?), pois jogar com três zagueiros e dois volantes do naipe de Fabinho e Wellington Monteiro é pedir pra perder. Enfim, o sofrimento não pode parar. Pior que isso, só o Náutico mesmo...
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