quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Confissão e desabafo

Vou dar a real: há mais de mês já venho me conformando com o destino do Fluminense ao final deste Brasileirão. Podemos culpar a diretoria, que planejou mal, contratou errado e ainda dispensou jogadores que poderiam ser melhor aproveitados. Os treinadores, incompetentes para montar um time minimamente competitivo. O elenco, medíocre em sua maioria. O azar das contusões de Leandro Amaral, Fred e Fábio Santos, por exemplo. Ou mesmo o destino: afinal, 10 anos depois de subir à Série A de forma irregular, o clube parece estar sendo punido agora (muito lindo e poético para os rivais, também com telhados de vidro. Mas eu aceito e concordo).

Enfim, estava que nem moribundo apenas esperando a hora da morte. Mas esta história do Fred fazer corpo mole me tirou do sério. Foi pior que ver o time na lanterna e iminentemente rebaixado. Não esperava dele amor à camisa, até porque isso não existe mais no futebol brasileiro, salvo honrosas (e raríssimas) exceções. Mas um mínimo de profissionalismo já que, como postei ontem, o cara recebe salário alto (e em dia) da patrocinadora. E está há 76 dias sem jogar por conta da tal distensão na virilha.

É notório que, quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a pular fora. E isso não é "privilégio" do Fluminense, acontece com vários clubes quando estão em má fase - ou quando jogadores recebem propostas "irrecusáveis" do exterior. Apesar de nada disso ser novidade, peço licença aos colegas e leitores do CBET pra manifestar minha indignação.

Por conta de histórias como esta que o futebol vem perdendo cada vez mais valor. Desde a paulatina desvalorização da técnica e da "arte" (como sempre reclama o Reverendo Berna) até a total falta de comprometimento dos jogadores com a camisa que vestem e conosco, os torcedores idiotas, que sofrem por causa do time de coração e incentivam (às vezes idolatram) bostas deste tipo.

Foi mal, mas tinha que escrever! Saudações!

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