domingo, 15 de novembro de 2009

Apenas estatísticas (nada a comemorar)

O Fluminense continua sua árdua luta contra o rebaixamento. A sequência é animadora, o time tá jogando bem, o Fred marcando muitos gols (10 em 10 jogos seguidos), mas ainda falta muito e não há nada o que comemorar. Escapar da Série B continua sendo um sonho, talvez apenas menos distante agora.

Mas volto ao blog para expor uma estatística bastante elucidativa. Esperei o jogo de hoje contra o Atlético-PR para mostrá-la aos nossos caros convivas. Pode-se dizer tranquilamente que o tricolor carioca vive este drama graças, principamente, a uma sequência de 11 jogos sem vitórias, entre a sexta e 16ª rodadas. Foi no período entre 14 de junho e 2 de agosto: de 33 pontos possíveis, o time somou apenas três (três empates e oito derrotas), menos de 10% de aproveitamento. Chegou a perder cinco jogos seguidos. A série começou com um empate, no Maracanã, com o Grêmio (0 x 0) e terminou com uma derrota para o Furacão, na Arena da Baixada, por 1 x 0. A quebra do jejum se deu somente em 6 de agosto: 5 x 1 sobre o Sport, no Rio.

Pois tomemos os mesmos 11 adversários no segundo turno e analisemos a enorme diferença de desempenho, entre a 25ª e a 35ª rodadas, de 20 de setembro a 15 de novembro: o Fluminense somou 21 pontos (seis vitórias, três empates e duas derrotas) - quase 67%, um índice que daria ao time a liderança do Brasileirão, nesta média. A nova série, curiosamente, começou também com uma goleada por 5 x 1, só que adversa, para o Grêmio, no Olímpico. E fechou com a vitória de hoje, por 2 x 1, sobre o Atlético-PR.

Se consideramos que nos demais 13 jogos, o Fluminense somou 15 pontos, uma média de time que tá brigando mesmo contra o rebaixamento, aquela sequência desastrosa do primeiro turno (que incluiu derrotas para Santo André, no Engenhão, e Goiás, no Maracanã) é a que tá pesando nesta matemática...

PS: Emocionante mais uma vez a presença e a festa da torcida tricolor no Maraca, com mais de 55 mil pessoas. E as homenagens aos ídolos Assis e Washington (foto) - o último, infelizmente, de cadeira de rodas e bastante debilitado por uma doença degenerativa. Que a luz do saudoso Casal 20 ilumine o Fluminense nesta reta final.

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