Como disse antes, se ganhasse do Furacão, dava para o Flu começar a fazer contas. A sequência não pode parar. Mas, para dizer o óbvio, tudo pode acontecer nas próximas duas rodadas. Vejamos - sempre supondo que o Flu tem obrigação de vencer seus dois próximos jogos, contra Sport no Recife e Vitória no Rio de Janeiro.
1) Vitórias inúteis: Se o Botafogo ganha do São Paulo no Rio e do Atlético-PR na Arena da Baixada e se o Atlético-PR ganha do Cruzeiro lá em Curitiba (resultado totalmente possível, por mais otimistas que sejamos, visto que o Coxa ganhou do Galo lá), o Flu segue na zona de rebaixamento, mesmo vencendo as duas partidas, caso o Coritiba marque um singelo ponto em seus dois jogos contra Cruzeiro em casa e Santos fora.
2) Redenção antecipada: Se, por outro lado, o Botafogo empata com o São Paulo e perde do Atlético-PR na rodada seguinte (ou perde do São Paulo e empata com o Atlético-PR), o Flu não só passaria o Botafogo (supondo, claro, que cumpriria sua obrigação de duas vitórias), como ficaria inalcançável na última rodada, pois teria mais vitórias no critério de desempate.
3) Fator Coritiba: não sei realmente se é bom o Coritiba entrar nessa briga. Seria muito ruim eles chegarem na última rodada, contra a gente na capital paranaense, precisando de algum resultado para permanecerem.
4) Fator Vitória: o Vitória tem sua chance de não dar bobeira na próxima rodada, contra o Barueri, em Salvador. Se der mole e não ganhar esse jogo, fica nos 45 pontos e vai para a rodada seguinte jogar contra o Flu no Rio (que, se tudo der certo, estaria com 42 pontos). Não pode dar mole, senão é mais um na briga para não cair.
Ao mesmo tempo, se perdermos do Sport (ou mesmo que empatemos), podemos chegar ao final da próxima rodada praticamente rebaixados, caso o Botafogo ganhe do São Paulo e o Atlético-PR passe pelo Cruzeiro.
Agora, sim, como sempre disse, a matemática é tudo o que importa.
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