pelo segundo dia consecutivo, o comendador ostenta na repartição uma camisa vascaína.
garante que, até o fim da semana, vai retirar outras três indumentárias cruzmaltinas do guarda-roupa e utilizá-las em seu ambiente de trabalho.
o chefe dele (que também é o goleiro reserva do são paulo) o avisou que o ato é passível de advertência. ameaçou levar o caso ao rh.
imperturbável, o comendador sentenciou:
- promessa é promessa, e ninguém vai me impedir de cumpri-la. e bom vai ser no final de semana quando vou desfilar pelas ruas com a camisa do meu vascão. tenho mais de 30 camisas no armário, posso usar uma diferente até o natal.
dito e feito: comendador, insaciável, já ficou de olho na camisa do abe, que adentrou a repartição com o novíssimo modelo vascaíno, a ser estreado na pequenina porém heroica campina grande contra o rubro-negro local.
causou certa estranheza no arrojado modelo recém-lançado a sentença "amor infinito" nas costas, à altura do cóccix.
mas, tudo bem, o sentimento não pode parar.
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