Assim como acontece em Minas, São Paulo, Londres e Belgrado, o futebol da Paraíba também passa por problemas de violência.
Na stunning vitória do Treze sobre o Esporte de Patos, no José Cavalcante, por 2 a 1, o atacante trezeano Da Silva Exu (sim, Da Silva Exu) envolveu-se em um episódio lamentável. Vamos ao relato ipsis literis extraído do site Futebol da Paraíba:
"O fato ocorreu quando o juiz da partida solicitou a presença da maca em campo para retirada do atacante Trezeano. Como o time de Campina Grande estava vencendo a partida, o atleta não teria gostado da pressa do maqueiro Raimundo Emanuel Ribeiro e o teria chamado de “Negro e Macaco”. O fato foi testemunhado pelo o outro maqueiro, conhecido por Gil e mais dois policiais, que imediatamente deram voz de prisão ao alvinegro e o levaram para esclarecimentos na Delegacia de Polícia. Após entendimentos entre as partes, a queixa foi retirada, para inconformismo de Gil, que afirmou: “Estou aqui apenas como testemunha do crime que eu presenciei. Me senti ofendido também por ser negro".
Em João Pessoa, após o encontro entre Botafogo e Sousa, no José Américo de Almeida Filho (ministro que sabia tuuuuudo sobre futebol paraibano), torcedores das duas equipes entraram em confronto nas imediações do estádio e um deles morreu. Vamos ao relato detalhado do site Agora Esportes:
"O jovem, que não teve nome divulgado, foi baleado e morreu. Ele foi atingido por uma bala perdida."
Apesar das adversidades, o Galo da Borborema lidera o certame com 20 pontos, quatro a mais que Botinha e Raposa. No domingo, o Treze recebe o Queimadense no PV; o Botafogo vai a Patos encarar o Nacional, no mesmo Zé Cavalcante palco do ato de racismo; o Campinense joga em João Pessoa contra o Auto Esporte.
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