A convocação final do Dunga coroou a antítese de um método que, apesar de ter em seu mentor um técnico absolutamente parecido com Dunga (Parreira), fracassou de forma retumbante tanto na missão de ganhar como na de jogar bonito na última copa. Como que um pesticida, Dunga acabou com várias mamatas e mitos e resistiu a várias pressões nesses anos, amparado, principalmente por seus resultados (campeão da copa américa, das confederações, liderança folgadas nas eliminatórias e vitorias expressivas contra adversários de grande porte, como Argentina, Itália, Inglaterra, Portugal e até mesmo o Uruguai no estádio Centenário).
O resultado, que começamos a ver hoje, traz algumas conclusões:
1) O time carece de talentos.
2) O time não é ousado, mas é extremamente combativo.
3) Não haverá salto alto e oba-oba estilo Weggis 2006.
4) Jogador fora de forma, melhor do mundo ou não, não tem vaga nem no banco de reservas do Dunga.
5) Pelo contrário, jogador que fez sua parte enquanto convocado ganhou muito mais pontos do que os clássicos jogadores de clube, que tiveram várias oportunidades e não aproveitaram (Ronaldinho Gaúcho, Diego, Vágner Love e por aí vai...).
6) A renovação em relação a 2006 foi tanta que a Seleção talvez seja uma das mais inexperientes das que chegaram em mundias. Teremos na África do Sul três jogadores que disputaram duas copas (Lúcio (2002 e 2006), Gilberto Silva (2002 e 2006), Kaká (2002 e 2006)), seis que jogaram uma (Júlio Cesar (2006), Kleberson (2002), Juan (2006), Gilberto (2006), Luisão (2006) e Robinho (2006)) e nada menos que 14 que jamais jogaram uma copa (Doni, Gomes, Daniel Alves, Maicon, Michel Bastos, Felipe Mello, Josué, Julio Baptista, Elano, Ramires, Luis Fabiano, Nilmar, Grafite, Thiago Silva).
Se esse antagonismo de 2006 é o melhor caminho, claro, só saberemos em 11 de julho (ou, possivelmente, antes disso...).
Vou lá conferir de perto!!!
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