Vejam quem assina a matéria abaixo, publicada na Folha de S.Paulo. Minhas considerações são as seguintes:
1 - DB é um orgulho para o CBET. Novo repórter da Folha que é.
2 - Temos alguém para cornetar na FSP.
3 - Parabéns, companheiro. Mereces!
4 - O senhor deu uma dentro. Chamou a defesa de fraca e o ataque de forte. E o jogo foi 3x3.
Com sobras no ataque, Santos testa defesa fraca
Clube estreia no Brasileiro fora de casa, diante do também ofensivo Botafogo
No choque entre campeões estaduais, equipe de Dorival Jr. espera não expor muito sua retaguarda, que sofreu 2,25 gols nos últimos 4 jogos
DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS
Os 103 gols marcados nesta temporada, os dribles desconcertantes de Robinho, os passes milimétricos de Paulo Henrique Ganso e as finalizações certeiras de Neymar escondem um problema crônico que assola o Santos e pode voltar a incomodar hoje, na estreia do time no Campeonato Brasileiro.
Às 18h30, o atual campeão paulista estará no Rio de Janeiro para desafiar o Botafogo, campeão carioca, no Engenhão.
O setor defensivo do Santos entra na competição mais importante do ano com a incômoda média de 2,25 gols sofridos nas últimas quatro apresentações. O Santo André anotou cinco nas duas partidas da decisão do Paulista. Os demais tentos saíram dos dois duelos contra o Atlético-MG, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Nos 31 jogos que fez em 2010, o time de Dorival Júnior saiu de campo sem ter sido vazado em apenas oito oportunidades. E aí estão incluídas as duas partidas contra Naviraiense (MS), Remo (PA), Monte Azul (SP).
O São Paulo é o único adversário de grosso calibre que não conseguiu vencer a retaguarda santista neste ano. Foi no jogo de volta da semifinal paulista, em 18 de abril, na Vila Belmiro, com vitória do Santos por 3 a 0.
Ao todo, foram 42 gols sofridos, o que significa que toda vez que entra em campo o time leva pelo menos um tento. A média de 1,35 chega a ser maior que a dos 31 primeiros jogos do ano passado, que foi 1,03.
Estatística perigosa para quem encara hoje um ataque eficiente como o do Botafogo. O uruguaio Loco Abreu, o argentino Herrera e a revelação Caio ajudaram o time a ostentar média de 2,24 gols por apresentação na temporada de 2010.
De acordo com o técnico Dorival Júnior, os números negativos não são motivo para preocupação. "Quando contamos com a colaboração dos homens do meio e do ataque para iniciar a marcação lá na frente, nossa defesa sofre menos", explicou.
"Se continuarmos contando com a participação deles [meias e atacantes], não tenho receio do desempenho da minha defesa. Temos dois grandes zagueiros [Durval e Edu Dracena] e uma frente de área irrepreensível com Arouca."
Robinho corroborou com a tese. "Muitas vezes um gol sofrido não é culpa da defesa, mas dos atacantes que não marcaram. Como somos muito ofensivos, é preciso marcar o adversário desde lá na frente para não sobrecarregar nossa zaga."
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