sexta-feira, 2 de julho de 2010

Breves considerações

Brasil. Alemanha. 2006. Sodoma e Gomorra. A putaria rolou solta, o Brasil pagou vexa e constatamos, peremptoriamente, que algo deveria mudar. Carlos Caetano Bledorn Verri foi chamado para por ordem na casa. Ordens de Ricardo Teixeira, dono da CBF.
2010. África do Sul. Dunga e seus asseclas desembarcam no país da copa. O líder da horda, também chamado de Dunga, e tal qual Jim Jones, já havia fechado o seu grupo e se isolado nos campos de golfe de Fairway, ou talvez Far Far Away, localidade retratada com muita propriedade nos filmes Shrek I, II e III.
Frise-se que, encastelado, o nosso mentor deixou para trás uma nação inteira clamando os nomes de Neymar, Ganso, Ronaldinho... rapaziada que à época jogava o fino da bola e que se oferecia, serelepe, a Carlos Caetano, para que este os elegesse como seus escolhidos. Ele não o fez. Ao revés, optou por nomes como Felipe Melo, Kleberson, Grafite e Coerência.
Foi assim que a seleção brasileira se apresentou: à sua frente, a birra e o mau humor incompreendido de Dunga; atrás, seus leais e fiéis cordeiros.
Logo soubemos que toda a prepotência de um grupo que, inacessível, parecia prescindir de sua torcida e que se alimentava tão somente de sua auto confiança, não seria perdoada. Isto ficou claro nas paupérrimas coletivas de imprensa, onde os atletas, marionetes monossilábicos a serviço do titereiro Carlos Caetano, ofereciam a conta gotas a filosofia de seu mestre. Quando não o próprio articulador, ele em pessoa, se eriçava tal qual seus fios de cabelo e, nitidamente alterado, destilava toda a sua intolerância com a imprensa esportiva que nada mais era do que a linha tênue que levava a voz e as aspirações do povo para o grupo ilhado em plena África.
O resultado não poderia ser diferente: uma eliminação traumática e precoce, para os padrões brasileiros, na Copa do Mundo de 2010.
Pessoalmente, já previa o desastre desde os primeiros minutos da gestão Dunga à frente de nosso escrete, de forma que, mesmo sobre forte censura, me lancei na campanha que, agora e pela última vez, me proponho a abraçar:
FORA DUNGA!!

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