o dunga segue a galgar parâmetros, emprestando uma figura de linguagem usada por emerson leão.
desta feita, diante da argentina, dunga conseguiu colocar e tirar diego de campo durante o andamento normal de uma partida de futebol. raro um treinador sem pudores em mostrar tão publicamente sua completa indecisão. em vez de consertar o diego e mostrar como ele poderia jogar naquela confusão, e teve o intervalo para tanto, o treineiro achou melhor sacá-lo mais adiante - para a entrada de daniel alves encavalado no meio-campo uma vez que não havia mais meias ali a mão. como percebem, me recuso a acreditar que diego nunca consiga jogar e sempre se perca entre os adversários simplesmente por ser tolo.
interessante como a saída de anderson desmontou toda a equipe. a notar a sofreguidão com que gilberto silva errava passes daqui prali. mineiro, coitado, com a camisa que já foi de mané, passou mais tempo correndo e dando carrinho do que jogando bola. e julio baptista, com a camisa que já foi de pelé, era as pernas e o cérebro do time. ha.
por fim... ruim em campo e pior fora de campo.
gilberto, o irmão do nélio, saiu chorando, resmungando contra a torcida: que vaiou a seleção canarinho e aplaudiu messi. ele, gilberto, disse que merecia os aplausos por ter "anulado" messi em campo. ha.
nosso bravo comandante dunga relembrou os tempos de volante e saiu distribuindo botinadas para a imprensa que, pagando os pecados, tem que fazer suas perguntas pertinentes àquela besta ruminante. mal consegue compreender, nosso guerreiro dunga, do alto do embevecimento que nutre por sua própria pessoa, que ao tratar a imprensa assim de maneira elegante apenas consegue aumentar a má-vontade de todos ao redor de sua equipe e provocar as vaias e os gritos de "adeus dunga" que soaram no mineirão. dunga, pobre alma, parece um hamlet perdido pelos campos de futebol.
dunga, perceba, ainda está disputando a copa de 1990. e aquela copa, ele perdeu.
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