domingo, 15 de fevereiro de 2009

Calculadora na mão

Li muita gente escrevendo besteira sobre o imbróglio judicial no Grupo A da Taça GB. A maior delas é a de que o Fluminense ganhou sobrevida na disputa só por causa da perda de seis pontos do Vasco. Como se o tricolor não tivesse mais condições matemáticas de chegar às semifinais se isto não tivesse acontecido.

Então, criançada, prestem atenção nas contas do titio. Claro que o time do René Simões não depende apenas de si, hoje, pra se classificar, mas a situação nem é tão complicada assim. O que é preciso acontecer:
1. Vencer o lanterna Tigres, já eliminado, em São Janu, de preferência por três gols de diferença.
2. Torcer para que o Americano, fora de casa, não derrote o Resende, que também briga pela vaga. Lembrem-se: o time de Campos, líder da chave, não vence há quatro rodadas.
3. Torcer para que o Cabofriense, em Cabo Frio, não ganhe do Duque de Caxias. Mesmo que saiam vitoriosos, os donos da casa ainda podem ser ultrapassados pelo Flu no saldo - por isso, a importância da goleada tricolor sobre o Tigres.

Confirmando-se estas possibilidades, nada remotas (talvez o mais difícil seja o Fluminense golear, pelo futebol mostrado até aqui), terminaria a fase de classificação em primeiro lugar, pelo menos provisoriamente. Ficaria apenas na dependência do julgamento do recurso vascaíno, terça-feira, para saber se enfrentaria o campeão ou o vice do Grupo B nas semifinais. Simples assim.

Antes que questionem qualquer merecimento, uma pitada de memória do futebol carioca: em 2007 o Flamengo, campeão da Taça GB (e, depois, do campeonato) daquele ano, apanhou de 4 x 1 do Madureira na última rodada da fase de classificação do turno. Só garantiu vaga nas semifinais graças a uma improvável derrota do Botafogo pro Boavista (3 x 2), em Saquarema. Recordar é viver...

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