sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ídolos e rivalidades


Embora tente negar, percebo no amigo CM uma contumaz sede de provocações ao Fluminense. E não é consequência apenas da (justa) vitória desta semana na Taça GB. Vem de antes, tanto aqui no CBET, como em seu blog pessoal "Fogo Eterno".

Até entendo a postura do colega alvinegro: para quem torce por um time que ficou 20 anos sem ser campeão de nada (e que nos últimos 20 também não ganhou grande coisa, só o Brasileiro de 1995), atacar o rival que nos últimos 20 anos também colecionou pouquíssimos títulos e ainda foi rebaixado pra Série C é a melhor estratégia. Mas acho que ainda falta muito "feijão com arroz" para os dois se igualarem em glórias.

O colega de blog não se cansa em exaltar - com razão - os nomes de Garrincha (já morto), Nilton Santos (muito doente), Jairzinho (por onde anda?), etc. Craques que figuram, com certeza, na imortal história do Botafogo e do futebol brasileiro. E pergunta: quem são os ídolos da história do Fluminense, aqueles que se projetaram ao estrelato a partir do clube?

Como, ao contrário do amigo, prefiro me ater aos que vi jogar (não vou falar aqui de Telê Santana, Castilho, Pinheiro, Flávio, Marcos Carneiro de Mendonça, Preguinho...), vamos a minha lista, não tão nobre quanto a alvinegra, mas...: Edinho, Gil, Branco, Ricardo Gomes, Assis, Romerito, Paulo Victor e, bem mais recente, Thiago Silva. Jogadores que deram títulos ao clube, marcaram gols ou que defenderam com honra a camisa tricolor, quase todos com passagem pela Seleção Brasileira (ou Paraguaia) - mesmo que alguns deles tenham jogado por outros clubes do país depois, como Edinho e Branco, que atuaram pelo "nefasto".

Vejam que não incluí nomes óbvios como Rivelino ou Renato Gaúcho, ídolos nas Laranjeiras, mas que já tinham feito história antes. Nem mesmo o Thiago Neves, que começou no Paraná, mas só virou destaque a partir do Fluminense. Podia ter apelado para o (Super)Ézio ou para o Magno Alves (um dos artilheiros do Brasileirão/Copa João Havelange de 2000). Para o "chinelinho" Roger ou para o marrento Carlos Alberto, que mal "esquentaram" no clube.

Nos últimos tempos, infelizmente, os jogadores mal conseguem virar ídolos de uma torcida, pois geralmente não ficam mais que três anos no mesmo clube - por isso, citar Thiago Silva, que ficou no Flu entre 2006 e 2008, já é uma gloriosa exceção. Se jogarem muito, logo vão pro exterior. Se não, são mandados embora.

O desafio, CM, agora é responder: quantos jogadores revelados nas divisões de base do seu clube nos últimos anos se destacaram a ponto de estar jogando em times de ponta da Europa ou em outros grandes clubes brasileiros? Eis a questão...

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