Percebam o quão baixo está o nível destas Eliminatórias: por pouco, muito pouco mesmo, o Brasil não terminou esta dupla rodada na liderança!
Domingo, o time de Dunga tomou um banho de bola em Quito, mas quase venceu, sofrendo o gol de empate aos 44 do segundo tempo. Dois pontos perdidos (não merecíamos nem ter conquistado um) na última hora! Com a vitória (chatíssima) por 3 x 0 sobre o Peru, estaríamos agora com 23 em vez de 21 pontos. Ontem, jogando novamente em casa, o Equador provou do próprio veneno: ganhava por 1 x 0 até os 47 da etapa final, quando o Paraguai igualou. Um ponto ganho no finalzinho, que levou os guaranis a 24. Não é inacreditável?
Recordação rápida: nas Eliminatórias de 2006, a esta altura do campeonato, após 12 rodadas, o Brasil não estava muito melhor. Somava 23 pontos, também em segundo lugar, a dois pontos da então líder Argentina. Na classificação para 2002, tínhamos os mesmos 21 pontos de agora, só que em quarto lugar, um atrás do Equador, dois do Paraguai e a oito da Argentina. Ou seja: nosso desempenho continua quase o mesmo... Os outros que pioraram.
Só lamento pela precipitação de alguns colegas do blog em exaltar a Argentina, de Maradona. Tirando a linha de frente, ainda assim porque tem o Messi - para mim, o melhor jogador do mundo da atualidade -, trata-se de um time mediano tecnicamente. Pode até ser mais ofensivo e corajoso que o bando de Dunga. Concordo - e, convenhamos, não chega a ser grande vantagem. Não mais que isso. Tomou um pau ontem dos bolivianos na altitude de La Paz. Como bem disse o companheiro Garcia, eles não têm o Júlio César...
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