
Paulo César Caju completa hoje 60 anos de talento, loucura, genialidade, irreverência.
vida intensa, vida imensa.
na imagem acima, de 1967, ele comemora um dos três gols que marcou na final da taça guanabara contra o américa, em seu primeiro ano como profissional pelo Botafogo, clube que o revelou e pelo qual foi bicampeão carioca.
três anos após sua estreia profissional, Paulo César Caju honrou a tradição de Garrincha e Nilton Santos para se tornar igualmente campeão mundial pelo brasil. foi no méxico, ao lado de outro botafoguense, Jairzinho, o Furacão da Copa.
pela seleção brasileira, PC Caju fez 77 partidas e marcou 17 gols.
ao longo da década de 1970, PC desconcertou seus adversários dentro e fora de campo com a forte personalidade (que o levou a ser rotulado como "crioulo metido"), jogadas antológicas e golaços.
jogou também por outros clubes cariocas de menor expressão, mas jamais repetiu a mesma explosão e brilho de sua época gloriosa em General Severiano.
habilidoso, genioso, pegador, brioso, língua solta, e acima de tudo, bom de bola: esse foi Paulo César Lima - tudo o que o Renato Gaúcho acha que foi, PC já tinha sido nos anos 1970.
em tempos de bispos "i belong to jesus" kakás, eu tenho saudade da época em que o Brasil produzia jogadores como Paulo César Caju.
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