Pergunta: de que adianta escalar três zagueiros e dois "volantes de contenção" e tomar um gol em que dois adversários tabelam nas costas de um lateral - no caso, foi do Wellington Monteiro -, a bola é cruzada na sua área e um atacante entra livre pra empurrar pras redes? Foi assim, ainda no primeiro tempo, o gol do Cruzeiro, que perdeu outras chances com penetrações em velocidade nas costas da defesa do Flu.
O jogo no Maraca, em sua maioria, foi equilibrado. Rolou forte pressão dos mineiros nos 20 minutos finais. Mas antes o tricolor também perdeu oportunidades incríveis. Kieza mais uma vez guardou o seu - mas desperdiçou outros três lances. De qualquer forma se tornou, nos últimos dois jogos, uma ponta de esperança diante da agora longa inatividade do Fred. Melhor: fez duas vezes o que o atacante de R$ 500 mil não conseguia desde 20 de junho. E que só deve ter chances de conseguir lá por setembro: gols.
Renato escalou o time de forma bisonha. Com três zagueiros e Kieza sozinho a frente. No intervalo, perdendo por 1 x 0, sacou o inoperante volante Fabinho e meteu o Maicon no ataque. Ainda trocou de lateral-esquerdo, lançando o Dieguinho (este menino parece bom, tinha me esquecido dele) no lugar do fraco João Paulo. O empate veio rapidinho com jogada do próprio Dieguinho e corta-luz do Maicon - que hoje estava num dia melhorzinho e andou incomodando a zaga cruzeirense. No final, o 1 x 1 acabou sendo justo.
Em condições normais, a derrota por 2 x 1 pro líder Atlético-MG, no Mineirão, e o empate de ontem diante do vice da Libertadores nem poderiam ser considerados resultados ruins. Pelo contrário. O problema foi ter perdido pra Goiás e Santo André jogando no Rio, só pra citar dois dos resultados mais toscos do Flu neste campeonato.
Após cinco derrotas consecutivas, sair com um ponto não serve como consolo. E a tabela não ajuda em nada: a próxima parada é no Parque Antártica contra o co-líder Palmeiras. Além de Fred, Tartá, Cássio e Diguinho (que não jogou por estar machucado também), estaremos sem o Ruy "Cabeção", suspenso. O sofrimento, definitivamente, não pode parar!
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