quarta-feira, 30 de junho de 2010

quem é ricardo costa? ou breve análise de portogallo-2010

À noite, deu Portugal com a Espanha. Vieram cá todos ver a bola, todos histéricos, feitos gajas. Todos excepto o Bussaco, que, durante a tarde, viu o desempate por penalties entre o Japão e o Paraguai e, como sempre que vê desempates por penalties, ficou agoniado e já não saiu mais. Foi-se logo deitar. Entretanto, no jogo, nenhum de nós sabia quem raio era o Ricardo Costa, mas o Nelson diz que se trata de um vizinho do Queirós que lhe ganhou uma aposta. Na verdade, foi a única explicação que acaba por fazer algum sentido. Pá, e o Cristiano Ronaldo não parece perceber que rematar mais perto da baliza é mais complicado para o guarda-redes do que chutar quase do meio-campo. Ao menos teve o bom-senso de não cantar o hino. Assim não se cansou, que nem os outros ursos. O Eduardo até se percebe que berre o hino, que é o guarda-redes e não tem de correr tanto, mas para que raio é que cantam todos o hino tão alto? Não percebem que se cansam sem necessidade? Devem achar que é coincidência, nenhum dos espanhóis cantou o hino deles e corriam todos que nem galgos. Foi a primeira vez que fomos a um mundial e só marcámos golos a uma equipa. Carlos Queirós tem pelo menos uma qualidade: é alto e é mais fácil acertar-lhe com as coisas que ele merece que lhe atirem na rua. Bem, mas, se calhar, é melhor assim. Ninguém vai ficar com aquela sensação de “ah, caraças, podíamos ter ganho o mundial”. Ah, o Renato diz que a derrota de Portugal foi a maior injustiça de sempre e que odiava o mundo.

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