segunda-feira, 19 de maio de 2008

McClane

Dia desses vi Duro de Matar 4. No filme, John McClane joga carro em helicóptero, é surrado, esbofeteado, alvejado, explodido, e só não leva dedada no toba. Nas quases duas horas de ação ininterrupta, o cara salva a pátria para depois voltar a sua vida de looser, sem reconhecimento algum por ter botado os Istaites de volta aos trilhos.
Nos 90 minutos da ação de ontem, no Olímpico, o Fla foi surrado, esbofeteado e, provavelmente, levou alguma dedada no toba (afinal, estava no Rio Grande, tchê). Foi uma das piores atuações da rubro-negada dos últimos tempos. Bem pior que o sapeca-iáiá imposto pelo Cabañas. Contra os mexicanos, o Mengão até que jogou. Atacou pra cacete e só não marcou aquele golzinho salvador porque a trupe estava bêbada e teve azar "di com força". Ontem, foi uma atuação patética. O Grêmio dominou o duelo e pôs a turba carioca no bolso. Bolas na trave e freqüentes intervenções milagrosas do Bruno.
No Olímpico imperou o fator McClane para os dois times em campo. O Fla ficou com a parte de ser jogado na parede e chamado de lagartixa. Entrou andando e saiu mancando. Sangrando porém vivo. Vá lá que não tínhamos em campo Souza ou Obina, mas creio que não teria feito diferença alguma. O tricolor ficou com a parte de se sentir o looser da paróquia. Fez e aconteceu, mas não colheu PN no final das contas.
E apesar de o Fra achar que o empate foi excelente resultado, o que ficou foi a péssima impressão passada pelo binômio time/técnico.

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