quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Se fosse mata-mata

Se o campeonato deste ano fosse disputado no tipo mata-mata, hoje teríamos o seguinte cenário:

* Daqui a umas duas rodadas os quatro ou cinco primeiros estariam escalando reservas em seus jogos, despreocupados que estariam com o restante da fase de classificação - já que a meta seria chegar apenas entre os oito e ficar um, dois ou dez pontos à frente de outro time não faria muita diferença.

* Corintianos, botafoguenses, tricolores, gremistas, cruzeirenses estariam de cabelo em pé imaginando como fariam para pagar dois meses de salários para verem seus atletas ficarem treinando enquanto oito times (por duas semanas), quatro times (por mais duas) e mais dois (por mais outras duas) seriam os únicos representantes da atividade futebolística no Brasil. Férias no final de outubro para todo mundo! Isso é progresso!

* Com uma quantidade enorme de jogos que não valeriam nada daqui para a frente, e com o preço alto dos ingressos, certamente os torcedores não dariam bola para os jogos das rodadas finais e economizariam para ver os jogos da fase final, quando encheriam Morumbi, Maracanã, Beira-rio e Mineirão. Só que eu pergunto: hoje em dia esses estádios já não ficam lotados em várias partidas da primeira fase, até a rodada final? Não tem emoção?

Repito: nunca vi ninguém reclamar lá na Europa da fórmula do campeonato italiano, do espanhol, do inglês, do alemão. Até o vendedor de bandeirinhas sabe que o ponto corrido é a melhor fórmula.

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