Coim um pouco de atraso, vai trecho de matéria da Folha de S. Paulo de hoje (quinta) sobre a Eliza Samudio:
Ela frequentava festas, churrascos e camarotes, "mas tinha moral mesmo era dentro do São Paulo, inclusive com dirigentes", conta Rita, que teve provas do prestígio ao assistir a um clássico São Paulo x Palmeiras no Morumbi em 2008.
Acompanhada do caçula e de um sobrinho, Rita ficou no camarote sãopaulino. No final da partida, o trio foi levado até a saída do vestiário. "Até brinquei: "Olha a força da piriguete'", lembra Rita.
Impressionavam o carinho e a intimidade com que os jogadores tratavam Eliza.
O São Paulo reconhece que Eliza visitou por vezes o vestiário como fã, mas não tinha vínculo com o clube.
O desaparecimento da paranaense assusta não só a Bruno. "Tem muita gente do futebol com medo. Ela teve um caso também com um treinador famoso."
7 comentários:
<span>Cada dia aparece um "personagem" nessa novela-sem-fim...</span>
Eu acho engraçado que, nas entrelinhas, tem cada vez mais gente depreciando a mulher, meio que, aos poucos, querendo dizer "que ela não era nenhuma santa". Daqui a pouco vão dizer que foi bem feito o cara ter matado ela e jogado pros rotweillers.
Coisa horrível...
Verdade. E não tem ficado só nas entrelinhas. Já li comentários assustadores em blogs e em fóruns de discussão pelos orkuts da vida.
O "embaixador do Flamengo" no Espírito Santo postou lá no twitter @flavitoria o seguinte: "Morte da Eliza Samudio = menos uma prostituta mercenaria e golpista". E, depois, disse que "esqueceu o computador aberto em uma lan-house e um vascaíno escreveu aquilo".
No âmbito da justiça eu não acredito que haja risco de um crime como este deixar de ser tratado com todo o rigor só porque a mulher, pelo visto, não era lá estas coisas.
E é isso o que importa, especialmente quando todos os culpados forem parar atrás das grades.
Grande db, combatente de primeira hora de todas as formas de preconceito de raça, cor, sexo, time, etc.
hahaha que tosco
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